sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Ginástica Geral

Matéria da prova dia 26/03/2012

Apostila de Ginástica Geral até a Pagina 18 até harmonia
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Histórico da Ginática
A Ginástica Geral engloba as modalidades competitivas de ginástica reconhecidas pela Federação Internacional de Ginástica (Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, Aeróbica Esportiva, Esportes Acrobáticos e Trampolim), a Dança, as atividades acrobáticas com e sem aparelhos, além das expressões folclóricas nacionais, destinadas a todas as faixas etárias e para ambos os sexos, sem limitações para a participação e, fundamentalmente, sem fins competitivos.

A Ginástica Geral desenvolve a saúde, a condição física e a integração social. Além disso contribui para o bem-estar físico e psíquico, sendo um fator cultural e social.

Dentre os principais objetivos da Ginástica Geral podemos citar os seguintes:

. Oportunizar a participação do maior número de pessoas em atividades físicas de lazer fundamentadas nas atividades gímnicas;
. Integrar várias possibilidades de manifestações corporais às atividades gímnicas;
. Oportunizar a auto-superação individual e coletiva, sem parâmetros comparativos com outros;
. Oportunizar o intercâmbio sócio-cultural entre os participantes ativos ou não;
. Manter e desenvolver o bem estar físico e psíquico pessoal;
. Promover uma melhor compreensão entre os indivíduos e os povos em geral;
. Oportunizar a valorização do trabalho coletivo, sem deixar de valorizar a individualidade neste contexto;
. Realizar eventos que proporcionem experiências de beleza estética a partir dos movimentos apresentados, tanto aos participantes ativos quanto aos espectadores;
. Mostrar nos eventos as tendências da ginástica.



PROVAS


VOCÊ SABE O QUE É A GYMNAESTRADA MUNDIAL?


A Gymnaestrada Mundial é o festival internacional mais importante da Ginástica Geral, sendo este o evento oficial da Federação Internacional de Ginástica para a modalidade, onde vários países se encontram quadrienalmente para realizar apresentações, trocar informações sobre os trabalhos desenvolvidos em seus países e discutir a Ginástica Geral como importante elemento para o aprimoramento humano.
O nome “Gymnaestrada” é um termo criado a partir de duas origens: “gymna” alude à “ginástica” e “strada” refere-se à “caminho”, determinando o significado “caminho da ginástica”. Esta idéia simboliza um dos conceitos fundamentais da Gymnaestrada Mundial.
O idealizador da Gymnaestrada foi o holandês Jo Sommer, cuja idéia era realizar um evento sem a preocupação com o aspecto competitivo, isto é, um evento em que os participantes comparecessem pelo prazer de sua performance e sem limitações de qualquer tipo.
O ideal da Gymnaestrada sintetiza-se na seguinte frase:
“Os vencedores na Gymnaestrada são os participantes”.
A Gymnaestrada é realizada desde 1953, sendo que a última realizada foi na cidade de Gotemburgo, Suécia, no período de 04 a 10 de Julho de 1999. A próxima Gymnaestrada Mundial ocorrerá em Portugal, em 2003. Abaixo temos um quadro resumo sobre as Gymnaestradas e a participação brasileira nas mesmas.

Quadro resumo com os dados sobre as Gymnaestradas Mundiais:


Evento | Ano | Local | Nº Total Ginastas| Participantes brasileiros

1ª Gymnaestrada 1953 Roterdã / Holanda 14 5.000 ---
2ª Gymnaestrada 1957 Zagreb / Iugoslávia 16 6.000 13
3ª Gymnaestrada 1961 Stutgart / Alemanha 17 ---
4ª Gymnaestrada 1965 Viena / Áustria 28 15.000 13
5ª Gymnaestrada 1969 Basiléia / Suíça 27 9.600 14
6ª Gymnaestrada 1975 Berlim / Alemanha 22 10.500 55
7ª Gymnaestrada 1982 Zurique / Suíça 24 14.200 30
8ª Gymnaestrada 1987 Herning / Dinamarca 25 17.300 03
9ª Gymnaestrada Mundial * 1991 Amsterdã / Holanda 29 19.500 114
10ª Gymnaestrada Mundial 1995 Berlim / Alemanha 36 19.200 662
11ª Gymnaestrada Mundial 1999 Gotemburgo / Suécia 37? 21.000? 404

* A partir da 9ª Gymnaestrada a Federação Internacional de Ginástica passou a denominá-la Gymnaestrada Mundial.
Dados preliminares fornecidos pelo Comitê Organizador da 11ª Gymnaestrada Mundial.

Fonte: www.ginasticas.com.br
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Olá Galera, estou postando as fotos da aula de Ginástica Geral do curso de Educação Física Bacharelado do 1º Perído:













quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Técnica em Comunicação e Expressão

Matéria da Prova dia 30/03/2012

Todas as apostilas
E Apostila Erros na Língua Portuguesa até Página 5

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Algumas dicas para se escrever bem:



  1. Tenha sempre em mente que o tempo do leitor é limitado. Pense em quem vai ler.
  2. Pode fazer um rascunho. Não tenha medo de escrever.
  3. Torne a leitura um rascunho. Não tenha medo de escrever.
  4. Seja direto, condense a informação.
  5. Evite "clichês" e advérbios vagos.
  6. Use o vacabulário que você domina.
  7. Não cometa erros de ortografia.
  8. Evite palavras desnecessárias. Evite repetir palavras e idéias.
  9. Evite abreviações, siglas e símbolos.
  10. Peça alguém para revisar seu texto, antes de entregar, se possível.
  11. Na dúvida, vá ao dicionário.
  12. Faça roteiros para textos longos.
  13. Dedique tempo à leitura.

                                                               extensivo - não pode abrir mão de nenhuma informação.
                                           Resumo <
                                                              seletivo - pode eliminar informações que sejam essenciais.

                                        LER < COMPREENDER REELABORAR
                                                                       *grifa as partes mais importantes.



O resumo tem quatro regras:
  • Generalização
  • Cancelamento
  • Seleção
  • Construção
Dicas do trabalho da Ana Paula

A Capa



A Contra-capa:




Modelo está no email da turma edu.fisica.bacharelado2012@hotmail.com


















Dança & Ritmo

Matéria da Prova dia 03/04/2012

Apostila de Dança & Ritmo páginas: 2, 5, 14, 18, 19, 25, 27, 28 e 31

E a dança:

* Contemporânea
* Medieval
* Jazz
* Salsa
* Hip Hop
* Street Dance
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A Dança

  • Entende-se a Dança como uma arte que significa expressões gestial e facial através de movimentos corporais, emoções sentidas a partir de um determinado estado de espírito.
  • "Dança, danza, TANZ derivado da raiz TAN que em transcrito significa fusão." (Nanni, 1998)
  • "Dança é a arte de formar, com graça figura e facilidade, passo e de forma as figuras."
  • Dança é a alternância ou variação no tempo, dentro de um ritmo preestabelecido usando:



Vídeos do Trabalho dia 14/03/2012

Grupo: Anos 60



Grupo: Hip Hop



Grupo: Salsa


Grupo: Jazz








terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Notícias

Horário da Semana de prova dia 26/03 a 03/04



  • Segunda 26/03

                      Prova: Ginástica Geral



  • Terça 27/03
                  Prova: História da Educação Física



  • Quarta 28/03
                 Prova: Estatística



  • Quinta 29/03
                 Prova: Fundamentos da Biologia



  • Sexta 30/03
                 Prova: Anatomia I
                            Técnica em Comunicação e Expressão

  • Segunda 02/04
                 Prova: Handebol

  • Terça 03/04
                Prova: Dança e Ritmo

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Profissional de Educação Física pode faturar até     R$ 15 mil mensais como personal trainer







Educadores físicos encontram na atividade de personal trainer uma oportunidade de ter um rendimento mais expressivo. Hoje o valor médio da hora do profissional é de R$80. 

A remuneração do profissional de educação física ainda deixa a desejar e os educadores acabam enxergando na atividade de personal trainer uma oportunidade de ter um rendimento mais expressivo. “O profissional bem preparado, que apresenta um diferencial no mercado, pode ter um rendimento entre R$ 5 mil e R$15 mil mensais”, explica o personal trainer Luís Otávio Mascatello, que participou do primeiro curso no Brasil que abordava exclusivamente o tema, em 1990. Hoje o valor médio da hora do personal é de R$80 e cada cliente mensalmente investe entre R$600 e R$800. 

Tavicco, como é conhecido, acredita que para se tornar um personal reconhecido ele não pode ser minimalista, precisa se submeter a uma preparação adequada, oferecendo aos clientes um diferencial no seu trabalho, com planilhas de evolução de treino, avaliações qualitativas, planejamento com metas detalhadas. Segundo Travicco, o personal que antecipa essas etapas de preparação, não se qualifica de forma adequada, acaba sendo apenas um professor particular. “Ainda existem profissionais que acreditam que o personal trainer é um professor particular, divertido e que acompanha os alunos durante a atividade. Mas o exercício do personal vai muito além disso”, explica Tavicco.

E essa preparação é o que o acadêmico de educação física, Douglas Vieira, de 21 anos, já vem trabalhando. “Estou me preparando para me tornar um personal diferenciado no mercado, realizando cursos extracurriculares focados em musculação”, conta o estudante. Douglas acredita que a dificuldade maior será no início da carreira para conquistar os primeiros clientes. “Depois apresentando um bom resultado cada aluno acaba puxando outro”. Ao ser questionado sobre o porquê escolher trabalhar como personal, o acadêmico acredita que o mercado é promissor e o retorno financeiro é maior que geralmente as academias pagam. “Além do lado financeiro, a satisfação também é maior, pois o profissional consegue mostrar um resultado melhor do que o aluno solto na academia”, ressalta.

Focado neste público que enfrenta grandes desafios ao atuar como personal trainer, Givanildo Matias, 30 anos, decidiu investir criando uma microfranquia de profissionais. O empresário conta que a ideia de criar a franquia surgiu ao perceber por um lado as dificuldades do personal trainer e por outro a necessidade do mercado de encontrar profissionais qualificados e comprometidos. Matias foi buscar na especialização de Gestão Empresarial, na FGV, a formatação do seu modelo negócio. Estudando áreas que iriam além da Educação Física, o jovem empresário criou a Test Trainer Franchise, franquia de personal trainer, que oferece hoje ferramentas de gestão e marketing ao personal trainer, treinamento para atuar como personal trainer e uma metodologia diferenciada de trabalho. 


Fontes: Portal da Ed. Física

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Novo horário para o curso de Bacharelado em Ed. Física do Primeiro Período:

Segunda Feira:

Ginástica Geral
Ginástica Geral
Handebol 
Handebol

Terça Feira:

História da Educação Física
História da Educação Física
Handebol
Ginástica Geral

Quarta Feira:

Técnica em Comunicação e Expressao (TCE)
Estatística
Estatística
Dança e Ritmo
Dança e Ritmo

Quinta Feira:

Fundamentos da Biologia
Fundamentos da Biologia
Dança e Ritmo
Dança e Ritmo
Anatomia I

Sexta Feira:

Anatomia I
Anatomia I
Tecnica em Comunicação e Expressão (TCE)
Tecnica em Comunicação e Expressão (TCE)
Fundamentos da Biologia

Introdução



Olá galerinha do Bacharel e da licenciatura do primeiro período!
Como disse, o blog foi criado com o objetivo de ajudar as turmas do primeiro período de Educação Física do UNIFOR MG a tirar dúvidas e também complementar o conhecimento de cada um.
Espero que gostem!!
Obrigada!

Att: Rayssa Goulart.

História da Educação Física


Matéria da Prova dia 27/03/2012

Apostila 01 e a última aula do dia 20/03/2012
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  • Remo - Primeira prática esportiva no Brasil em 1566
  • Invenção da Peteca - Indígenas de MG
Dança para os povos primitivos:

  • Prazer
  • Rituais
  • Exibir qualidades físicas
  • Caráter lúdico
* Capoeira - foi trazida no século XVI pelos negros africanos feito escravos no Brasil.

Brasil Império

  • Chegada da Família Real no Brasil (1808)
  • Emancipação política (1822) - Historia da Educação Física no Brasil
  • Criação do Colégio Pedro II
  • Em 1837 incluindo a ginástica nos seus currículos escolares
  • Em 1851 começa a legislação referente a matéria obrigatória da ginástica nas escolas
Influência da Educação Física 
  1. Instituições médicas:
Objetivo - favorecia a educação do corpo, tendo como meta a constituição de um físico saudável e equilibrado organicamente, menos suscetível às drogas.

  1. Instituições militares:
  2. Objetivo - almejar a ordem e o progresso, era de fundamental importância formar indivíduos fortes e saudáveis que pudessem defender a pátria e seus ideais.


Introdução ao esporte no Brasil

  • Futebol - (1894) importado da Inglaterra.
  • Natação - (1896)
  • Basquete e tênis - (1898) 
Os Passos da profissão


  • 01/09/1998 - assinada a lei 9696 regulamentando a profissão com todos os avanços sociais frutos de muitas discussões de base e segmentos interessados.
* Confef
* CREF - Conselho Regional de Educação Física 



Características dos momentos culturais da Educação Física



1º Momento: Homérico (1200/800 a.C)


  • Estabelecido pelos poemas de Homero (Ilida e Odisseia)
  • Educação era marcadamente guerreira
  • Origem dos jogos olímpicos
2º Momento: Histórico (800/500 a.C)

  • Marcado pela formação das cidades-estados, com destaque para ESPARTA e ATENAS
ESPARTA
  • Era a cidade mas desenvolvida
  • Cidade guerreira, onde todos deveriam ser guerreiros
  • Caráter militar
ATENAS:
  • Atenienses amantes da cultura
  • Pratica esportiva era um meio de formação do homem total
3º Momento: Classico ou Humanista (500/338 a.C)

  • Aparecimento dos grandes filósofos do mundo ocidental
  • A Educação Física tinha um caráter natural, os exercícios físicos eram praticados em um estado total de nudez (Ginástica = "a arte de desenvolver o corpo nu")
  • Esportes praticados eram fundamentados no atletismo (correr, saltar, lançar)
  • A educação era baseada na comunhão do corpo e do espírito, o que tornava a mais HUMANISTA de todas
4 º Momento: Helenístico (338/146 a.C)

  • A educação valorizava o intelectual
  • Declínio do interesse pelo físico e estético

* Sentido restrito - movimento corporal
* Sentido amplo - jogos, esportes, lutas, danças, ginásticas, brincadeiras


A história da educação física relaciona-se com todas as ciências que estudam o passado e o presente das atividades humanas e a sua evolução. O homem, condicionado à situações de ser pensante, desempenhou, em todas as etapas da vida, um papel importante na história da educação física, a qual se propõe a investigar a origem e o desenvolvimento progressivo de suas atividades físicas, através do tempo: sua importância, as causas de seu apogeu e da sua decadência.
A educação física evolui à medida que se processa a evolução cultural dos povos. Assim, a sua orientação no tempo e no espaço está em sintonia com os sistemas políticos, sociais, econômicos e científicos vigentes nas sociedades humanas.
Na Pré-História havia a preocupação do desenvolvimento da força bruta, sob o ponto de vista utilitário-guerreiro, sem ideia definida do ponto de vista moral.
Na Antiguidade, os gregos, entretanto, mais evoluídos, visavam ao desenvolvimento físico e moral do homem. Nesse período, a educação física visava o aspecto somático, harmonia de formas, musculatura saliente, sem exagero, de onde surgiram os atletas de porte esbelto. É a fase anatômica da educação física. Já entre os romanos, que herdaram com a conquista da Grécia as atividades físicas dos gregos, em plena decadência, orientavam a educação física, objetivando o desenvolvimento das massas musculares. Pouco se dedicavam à cultura intelectual e muito menos a da moral.


Origem dos exercícios físicos

Quando se fala em educação física forma-se logo no pensamento a imagem de movimento ou locomoção. Logo, não se pode pensar em exercícios físicos sem primeiro atentar para a sua origem: Os antropólogos e paleontólogos, pesquisando certos terrenos geológicos, descobriram que o homem apareceu entre o fim Plioceno e o começo do Pleistoceno.
A existência humana determina necessidades econômicas. Estas obrigaram o homem a locomover-se, de uma região para outra, numa mesma época do ano, ou em épocas diferentes, iniciando, assim, inconscientemente o adestramento do corpo, melhorando, através de milhões de anos, o seu aspecto físico para vencer melhor a luta pela vida, quer procurando os bens econômicos, quer defendendo-se ou atacando, sem, no entanto, constituir-se uma preocupação diária, em virtude de ser uma prática natural, do saltar, trepar, correr, lançar, nadar, aprimorando, consequentemente, as funções orgânicas. O elevado grau de desenvolvimento físico, decorrente do trabalho orgânico, agudeza dos sentidos de que eram dotados os povos selvagens, são provas irrefutáveis de que os exercícios físicos, nasceram instintivamente com o homem, em razão de suas necessidades econômicas e biológicas.
A observação que se faz e a conclusão a que se chega, no recém-nascido, por onde, constata-se que "o movimento é o seu gesto mais pronunciado". O instinto de mover o tronco e as extremidades primeiramente arrastando-se, depois andando de gatinhas (quadruptação), logo depois andando, trepando, correndo, saltando e, quando já adulto, sentindo-se forte, surge-lhe o instinto da luta, procurando dominar os mais fracos, depois os de igualdade de condições e às vezes os mais fortes. Esses movimentos e meios de locomoção, certamente, eram mais acentuados nos recém-nascidos primitivos do que nos civilizados, os quais sofreram os influxos progressivos do regime e do meio que passaram a viver.
Nessa altura compreende-se, pois, que a educação física teve origem com o ser vivo e sua racionalização. Com o homem, quando compreendeu ser, o desenvolvimento da potência física, necessária à sobrevivência, remontando a sua prática aos mais antigos povos orientais.
Educação física pelo homem primitivo: Surgiu, como já vimos, com o aparecimento do homem. Porém, na pré-história, não se encontram indícios concretos de como foram praticados tais exercícios pelo homem primitivo, além da imitação. Partindo, todavia, da Lei do Uso (Lamarck), segundo a qual a utilização frequente dos diferentes órgãos, sistemas e aparelhos, em época e situações também diferentes, de acordo com os estágios pelos quais passou o homem, desenvolveu-se e, ao mesmo tempo, aperfeiçoou as funções determinando mudanças morfofuncionais; e do seu aforismo: "A função cria o órgão" (Lamarck), conclui-se que, existindo a espécie animal, existe movimento e, portanto, exercícios físicos, os quais, pela sua repetição, aperfeiçoam e desenvolvem os órgãos, sistemas e aparelhos.
O homem primitivo: Deslocava-se de um lugar para outro a procura de alimentos, marchando, trepando, nadando, saltando e lançando as suas diferentes armas de arremesso.
Pela repetição contínua desses exercícios, na luta pela sobrevivência, aperfeiçoava as funções educando-as gradativa e inconscientemente, segundo as leis naturais de criação (biológicas), confirmando pelo aforismo: "Natura non facit saltus" (Cuvier).


Conclusões

As atividades físicas dos povos primitivos desenvolveram-se tendo em vista, não somente as necessidades fisiológicas, mas, acima de tudo, a sua aplicação utilitária, tudo com base na imitação das diferentes fases das ocupações diárias. Os exercícios corporais se caracterizam pelas lutas.


Educação física no Período Oriental

  • Educação física na China: O povo chinês mantém as características da civilização mais primitiva na Terra. Ninguém sabe donde vieram e qual a sua raça. Remonta, sua origem, segundo a mitologia, a Pam-ku (o primeiro homem) que teria trabalhado 18 mil anos, ano 2 222 000 a. C.
  • Educação física no Japão: A palavra Japão é uma corrupção do vocábulo malaio Japang ou Japum que designa as ilhas; é uma tradução do termo Nippon que por sua vez é uma corruptela do nome chinês Jith-Pon ("lugar donde vem o sol"). Geralmente, os nipônicos empregam a palavra Nipoon, com o adjetivo Dai, que significa Grande (Dai Nippon - Grande Japão). O império foi fundado pelo Imperador Jimm, 647 a. C.
  • Educação física no Egito: Os egípcios, segundo se pode afirmar, 5000 a C., aparecem na história como uma civilização adiantada. A princípio, o povo vivia em tribos, tendo cada uma delas suas leis e sua religião; mais tarde se reuniram, no alto e baixo Egito, para formarem o reino do Egito, sob a direção de um chefe único, o Faráo (Pharaon ou Piraout, o Duplo Grande Mora; vem de Phrah, o sol), que o povo acreditava ser a encarnação do deus nacional Horus, o filho do deus-sol Rá, cuja dualidade é simbolizada pela Serpente e pelo Falcão, a cana e a abelha, o Lotus e o papiros.
  • Educação física no Irã: Denominava-se-se povos iranianos os elamitas (primitivos), os Medas e os Persas, que habitavam o vasto Planalto do Irã, continuação do Pamir, região que se estende do Mar Cáspio ao golfo pérsico e do Rio Tigre ao Indus; o primeiro de raça turanina, descendente dos Sumérios, os dois últimos de raça ariana.
  • Educação física dos mesopotâmicos: Denominava-se-se povos mesopotâmicos os Sumerianos, os acadianos, amorreos (o Oeste) e elamitas, que habitavam a região compreendida entre os rios Tigres e Eufrates, chamada Mesopotâmia (entre rios), que, vindos das montanhas da Armênia.


Educação física na Antiguidade

Mundo Egeu, Civilização Pré-Helênica
A respeito dos gregos anteriores a 2000ªC., pouco se sabia até o século passado, quando, em 1878, um comerciante cretense, Minos Kalokairinos, desenterrou estranhas antiguidades ao sul de Candia (antiga Creta), a seguir, os arqueólogos Heinrich Schliemann, alemão 1822-1890, Arthur Evans, inglês, (1851-1941), investigando, efetuaram escavações na Ásia Menor (Troia) e no Peloponéso (Micenas, Pilos e Tirinto), encontrando vestígios de antiguissima civilização, que florecera a uns 3000 a.C. Estudos efetuados posteriormente forneceram elementos que permitiram melhor conhecimento da Grécia pré- histórica, revelando ao mundo ter existido a Civilização Egeana, até então ignorada, originária da Ilha de Creta, cujos habitantes eram chamados Kefti (insulanos ou marítimos), que formaram a base da civilização egeia, precursora da grega.
As escassas informações, dessa civilização, passaram à história através de estranhos hieróglifos gravados em monumentos, armas, ídolos, cerâmicas, joias, tabletes de argila etc., estes, descobertos nas ruínas de Cnossos, até hoje pemanecem indecifráveis. A falta da escrita, as pinturas encontradas, não proporcionam dados expressivos a respeito dos costumes e instituições de Creta.


Sistema educativo

Os muros, recentemente desenterrados, revelaram que a cultura física era praticada com tal paixão, sob o aspecto de exercicios de força e destreza, que chegaram a construir praças de jogos ou circo. Pelos pictogramas e pinturas de cenas esportivas, encontradas, nos muros. Conclui-se que os cretenses praticavam diversos jogos (corrida a pé, saltos, touradas;danças, exercícios ginásticos; Pugilismo, Boxe, lutas e gladiadores; jogos de xadrez e caça. A educação física era praticada, como se pôde deduzir, sob os aspectos militar, esportivo, médico e rítmico.
  • Aspecto militar: Com este objetivo preparavam o exército para a guerra, sob o caráter guerreiro, em toda sua amplitude, para desenvolver o sangue frio e a coragem, utilizando-se daluta de gladiadores entre homens, e entre homens e mulheres com os animais ferozes, tal qual foi mais tarde praticado em Roma, e com o mesmo fim, isto é, de alegrar a aristocracia debochada e sedenta de crueldade e prazer, e acostumar a ver matar.
  • Aspecto esportivo: Desenvolvia, individual e coletivamente, as qualidades guerreiras:
Caráter individual: Praticavam os esportes que desenvolviam as qualidades inatas do guerreiro, tais como coragem, ousadia, resistência e confiança em si mesmo. Entre muitos exercícios salienta-se de uma maneira especial:
a) Corridas a pé: As quais formavam a base dos exercícios de destreza e agilidade, com o objetivo de aplicá-lo as corridas de touros.
b) Pugilismo: Constituido de uma espécie de Boxe, parecido com o box dos dias atuais, no qual era permitido golpearem-se tanto com os pés como com os punhos, tal como no Pncrácio dos gregos, ou o “catch_as_catch_can” dos americanos do norte. Muitos lutadores encontravam, a mais das vezes, a morte no decorrer do combate. Os atletas, já nessa longinqua época, eram divididos em categorias, assim compreendidas: peso leve, que lutavam de mãos livres, podendo golpearem-se com os pés; peso médio, que usavam capacetes, com penachos e luvas; peso pesado, que eram protegidos com um capacete, máscara e luvas de couro acochoadas, compridas e trançadas. Lutavam até que um deles caísse exausto e o vencedor o pisasse triunfante.
c) Combate de gladiadores: Este combate, levado a efeito no próprio local do sacrifício ao culto a Minotauro, em que se sacrificavam vítimas humanas (escravos ou prisioneiros), no qual o vencedor obtinha a liberdade e o vencido era sacrificado, costume esse encontrado na Grécia primitiva como herança da civilização cretense e, mais tarde, em Roma como herança da Grécia, quando a conquistaram.
d) Corridas de touros: Com o correr dos tempos, a luta de gladiadores tornou-se insípida e foi substituída pela corrida de touros dentro da arena, como parte integrante do culto sagrado ou touromáquico, em homenagem a divindade touro-homem, em que a vítima em geral terminava espetada nos chifres dos touros bravios. Caráter coletivo: Este compreendia as caçadas e corridas de carros, com o espírito de competição e recreativo.


Handebol

Matéria da semana de prova dia 02/04/2012


* O Histórico
* Termos
* A Criança e o Jogo
* Deslocamentos
* Saltos
* Controle de bola
* Passe e Recepção
* Arremessos 
* Dribles
* Regras de 1 á 7
* Aulas Práticas
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Anotações:

  • Confederação - país
  • Federação - composta por atletas de clubes federados.
1927 - Criado a Federação Internacional de Handebol Amador.
            Criados pelos alemães ginastas queriam se exercitar (Bola de Capim)
            Futebol de campo extinguido por causa do clima. (jogadores por II) não havia regras.
            Futebol de quadra era mais emocionante e rápido.

1940 - Criada Federação Paulista de Handebol.
            Presidente - Otto Mchemelling.

1972 - Handebol masculino incluso nas Olimpíadas.

1976 - Handebol feminino incluso nas Olimpíadas.

1992 - Seleção brasileira masculina participa pela primeira vez em jogos olímpicos - Barcelona (24 anos depois).


2000 - Seleção Brasileira feminina participa pela primeira vez em jogos Olímpicos - Sidney.


  • Lançar - Quando se joga a bola.
  • Arremeçar - Quando se tem um alvo (gol) com objetivo de marcar o gol.
Fundamentos de Termos A Serem Seguidos:

  1. Fundamentos - são partes básicas que compõem o jogo como um todo. Correr, saltar, lançar e arremeçar.
  2. Técnicas - é uma conduta objetiva e econômica para detenção de um alto rendimento. Técnica quanto mais se joga mas apurada ela fica.
  3. Táticas - são ações conjuntas as individualidades.
  • Drible - é a ação de impulsionar e dirigir a bola em direção ao solo, sem perder o controle da mesma.
  • Finta - é a ação que o jogador realiza com o objetivo de enganar e passar pelo adversário além de desorganizar a defesa.
Regras do Handebol



Regra 1 - A QUADRA

1.1 A quadra é de forma retangular: compreende uma superfície de jogo e duas áreas de gol e mede 40m de comprimento e 20m de largura.
Os grandes lados são chamados linhas laterais; os pequenos, linhas de gol. O estado da quadra não deve ser modificado de forma nenhuma em benefício de só uma equipe.
1.2 O gol ou baliza e colocado no meio da linha de gol. Ele deve ser solidamente fixado ao solo. Mede no interior 2m de altura e 3m de largura.
1.3 A área de gol é delimitada por uma linha reta de 3m, traçada 6m à frente da baliza, paralelamente à linha de gol e continuada em cada extremidade por um quarto de círculo de 6m de raio, tendo por centro o ângulo interno, inferior e posterior de cada poste da baliza. A linha delimitando a superfície é chamada área de gol
1.4 A linha de tiro livre, descontínua, se inscreve sobre uma reta de 3m traçada 9m à frente da baliza, paralelamente à linha da área de gol. Os traços da linha de tiro livre medem 15cm, assim como os intervalos
1.5 A marca de 7m é constituída por uma linha e 1m traçada á frente do meio da baliza, paralelamente à linha de gol, a uma distância de 7m a partir do lado exterior da linha de gol.
1.6 Uma marca de 15cm de comprimento é traçada à frente do meio de cada baliza e paralelamente a esta, a uma distância de 4m a partir do lado exterior da linha de gol. É a linha de limitação do goleiro, antes de a bola sair das mãos do cobrador, quando da execução de um tiro de 7 metros.
1.8 De cada lado e a 4,50m da linha central, uma marca de 15cm delimitando cada uma das zonas de substituição, respectivamente, para as equipes que estiverem ocupando os respectivos bancos de reservas.

REGRA 2 - A DURAÇÃO DO JOGO

2.1 Para equipes masculinha e femininas de mais de 18 anos, a duração do jogo é de 2 X 30 minutos com 10 minutos de intervalo.
2.2 O jogo começa pelo apito do árbitro central autorizando o tiro de saída, e termina pelo sinal do cronometrista. As infrações e condutas anti-desportivas cometidas antes do sinal do cronometrista, devem ser punidas pelos árbitros, mesmo depois de se ter sinalizado o final do jogo.
2.3 Após o intervalo, as equipes trocam de quadra.
2.4 Os árbitros decidem quando o tempo deve ser interrompido e quando ele deve ser retomado.
Eles assinalam ao cronometrista o instante da parada dos cronômetros e os da reposição em jogo.
2.5 Se um tiro livre ou um tiro de 7m é assinalado pouco antes do intervalo ou do final do jogo, o cronometrista deve esperar o resultado imediato do tiro antes de sinalizar o encerramento do jogo mesmo se o jogo estiver terminado.
2.6 Se os árbitros constatam que o jogo foi interrompido antes do tempo regulamentar pelo cronometrista, devem reter os jogadores na quadra e se ocupar do reinício do jogo, para completar o tempo que resta por jogar.
2.7 Se o jogo empatado deve ter a sua continuação até que haja um vencedor, após 5 minutos de intervalo, a escolha da quadra ou do tiro de saída deve ser novamente sorteada.
A prorrogação dura 2 X 5 minutos para todas as equipes (troca de quadra sem intervalo). Se o jogo continuar empatado após esta primeira prorrogação, uma segunda é jogada após 5 minutos de intervalo e um novo sorteio, com duração de2 X 5 minutos (troca de quadra sem intervalo). Se o jogo continuar empatado, proceder-se-á de acordo com o regulamento particular da competição em curso.

REGRA 3 - A BOLA

3.1 A bola é constituída por um invólucro de couro ou de matéria plástica de cor uniforme. É de forma redonda. Bolas brilhantes ou lisas não serão permitidas.
3.2 Para os homens, a bola deve medir no início do jogo de 58 a 60 cm de circunferência e pesar de 425 a 475g. Para as mulheres a bola deve medir no início do jogo de 54 a 56cm de circunferência de pesar de 325 a 400g.

REGRA 4 - OS JOGADORES

4.1 Uma equipe se compõe de 12 jogadores (10 jogadores de quadra e 2 goleiros). Em todos os casos, a equipe é obrigada a jogar com 1 goleiro, 7 jogadores no máximo (6 jogadores de quadra e 1 goleiro) que podem se encontrar na quadra ao mesmo tempo, os quais devem ser inscritos na súmula da partida. Os outros jogadores são reservas.
4.4 Durante o jogo os reservas podem entrar na quadra a qualquer momento e repetidamente, sem avisar o cronometrista, desde que os jogadores substituídos tenham abandonado a quadra. Isto vale igualmente para a substituíção do goleiro.
4.7 O uniforme dos jogadores de quadra de uma equipe deve ser igual, sendo que a cor do uniforme do goleiro deve diferir claramente das duas equipes.

REGRA 5 - O GOLEIRO

5.1 Um goleiro nunca pode substituir um outro jogador, no entanto qualquer outro jogador pode substituir um goleiro. O jogador de quadra deve vestir o uniforme do goleiro antes de substituí-lo pela zona de substituíção.
É permitido ao goleiro : 5.2 Tocar a bola na área de gol numa tentativa de defesa, com todas as partes do corpo. OBS: Exceto chutar a bola, mesmo em tentativa de defesa.
5.3 Deslocar-se na área de gol com a bola na mão, sem restrição.
5.4 Sair da área de gol, numa ação defensiva, e continuar a jogar, poder, e tomar parte do jogo. Neste caso, estará sujeito às regras dos demais jogadores de quadra.
5.5 Sair da área de gol, numa ação defensiva, e continuar a jogar, desde que não tenha a bola dominada.
5.7 Jogar intencionalmente a bola dominada atrás da linha de gol, por fora da baliza (tiro livre).
5.9 Tocar a bola na área de gol, depois de um tiro de meta, se a bola não tiver sido tocada por outro jogador (tiro livre).
5.10 Tocar a bola na área de gol, parada ou rolando no solo, fora da área de gol, desde que ele se encontre dentro de sua área de gol (tiro livre).
5.12 Voltar com a bola da quadra de jogo para dentro de sua própria área de gol (tiro de 7m).

REGRA 6 - A ÁREA DE GOL

6.1 Somente o goleiro tem o direito de permanecer na área de gol. Ela é violada, desde que um jogador de quadra a toque, inclusive em sua linha, com qualquer parte do corpo.
6.2 A violação da área de gol por um jogador de quadra é punida da seguinte forma:
A) Tiro livre, se um jogador de quadra a invade com a bola.
B) Tiro livre, se um jogador de quadra a invade sem a bola e disso leva vantagem.
C) Tiro de 7m, se um jogador da equipde que defende e invade intencionalmente, e desta maneira coloca em desvantagem o jogador atacante que tem a posse da bola.
6.7 O lançamento intencional da bola para sua própria área de gol é punido da seguinte forma: A) Gol, se a bola penetra no gol.
B) Tiro de 7m, se o goleiro toca a bola evitando que esta entre no gol.
C) Tiro livre, se a bola permanecer na área de gol ou ultrapassar a linha de gol por fora da baliza.

REGRA 7 - O MANEJO DA BOLA

É permitido :
7.1 Lançar, bater, empurrar, socar, parar e pegar a bola com a ajuda das mãos, braços, cabeça, tronco e joelhos.
7.2 Segurar a bola no máximo durante 3 segundos, mesmo que ela esteja no solo.
7.3 Fazer no máximo 3 passos com a bola na mão. Um passo é feito:
A) Quando o jogador, tendo os dois pés no solo, levanta um dos pés e torna a pousá-lo (não importa a direção ou distãncia) ou o desloca (deslizar).
B) Quando um jogador, tendo um pé no chão, apanha a bola e em seguida toca o solo com o segundo pé.
C) Quando o jogador em suspensão toca o solo com um pé e salta no mesmo pé ou toca o chão com o segundo pé.
D) Quando o jogador em suspensão toca o solo com os dois pés ao mesmo tempo, levanta em seguida um dos pés e torna a pousá-lo ou deslocá-lo. Nota: Quando um pé é deslocado no chão, o segundo pé pode ser trazido junto ao primeiro.

REGRA 8 - CONDUTA PARA COM O ADVERSÁRIO

É PERMITIDO:



8.1 Utilizar os braços e as mãos para apoderar-se da bola.
8.2 Tirar a bola do adversário com a mão aberta, não importa de que lado.
8.3 Barrar com o tronco o caminho do adversário, mesmo que ele não esteja com a posse da bola.

É PROIBIDO:

8.4 Barrar o caminho do adversário ou contê-lo com os braços, as mãos ou as pernas.
8.6 Arrancar a bola do adversário com uma ou duas mãos, assim como bater na bola que ele tenha em suas mãos.
8.7 Utilizar o punho para tirar a bola do adversário.
8.8 Lançar a bola de modo perigoso para o adversário ou dirigir a bola contra ele numa finta perigosa.

REGRA 9 - O GOL

9.1 Um gol será marcado, quando a bola ultrapassar totalmente a linha de gol por dentro da baliza e desde que nenhuma falta tenha sido cometida pelo executor e seus companheiros. Quando um defensor comete uma infração anti-regularmente que não impeça que a bola entre na baliza, o gol é considerado marcado, desde que os árbitros tenham a certeza de que a bola ultrapassaria a linha de gol, por entre as balizas.
O gol não será válido se os árbitros ou o cronometrista assinalaram a paralisação do jogo, antes que a bola tenha ultrapassado a linha de gol, por dentro da baliza.

REGRA 10 - O TIRO DE SAÍDA

10.1 No início do jogo, o tiro de saída é executado pela equipe que ganhou o sorteio e que escolheu a saída, ou pela outra equipe, se a que ganhou o sorteio escolheu a quadra.
Após o intervalo, o tiro de saída pertence à equipe que não o fez no início do jogo. Em caso de prorrogação, a escolha da quadra ou da saída é novamente sorteada.
10.4 No momento do tiro de saída, todos os jogadores devem se encontrar na sua própria meia-quadra: os jogadores adversários devem se encontrar pelo menos a 3m do jogador executante do tiro de saída.

REGRA 11 - TIRO DE LATERAL

11.1 O tiro de lateral é ordenado quando a bola ultrapassar completamente uma linha lateral, ou quando a bola tocar por último um jogador da equipe defensora antes que ela deixe a quadra, ultrapassando a linha de gol por fora da baliza. Um tiro de meta deve ser executado no caso em que o caso, na área de gol, tenha tocado por último a bola antes que ela ultrapasse a linha de gol por fora da baliza.
11.4 O jogador que executa o tiro de lateral deve manter um pé sobre a linha lateral, até que a bola tenha deixado a sua mão. Não é permitido colocar a bola no solo e tornar a pegá-la , ou quicar a bola.

REGRA 12 - O TIRO DE META

12.1 Um tiro de meta é ordenado quando a bola ultrapassar a linha de gol, por fora da baliza (ver todavia 5.7, 7,10, 11.1)
12.2 O tiro de meta deve ser executado sem o apito do árbitro, da área de gol por sobre a linha da área de gol (ver todavia 16.3b).

REGRA 13 - O TIRO LIVRE

13.1 Um tiro livre é ordenado nos seguintes casos:
A) Substituição anti-regulamentar.
B) Faltas do goleiro.
C) Faltas dos jogadores de quadra na área de gol
D) Manejo anti-regulamentar da bola.
E) Lançamento intencional da bola por fora da linha lateral ou linha de gol por fora da baliza.
F) Jogo passivo
G) Conduta anti-regulamentar para com o adversário.
H) Tiro de saída anti-regulamentar.
I) Conduta anti-regulamentar num tiro de lateral.
J) Conduta anti-regulamentar num tiro de meta.
K) Conduta anti-regulamentar num tiro livre
L) Paralisação do jogo, sem que tenha havido nenhuma infração às regras.
M) Conduta anti-regulamentar por ocasião de um tiro de 7 metros.
N) Conduta anti-regulamentar num tiro de árbitro.
O) Execução incorreta dos tiros.
P) Conduta antidesportiva grosseira ou repetida. 13.3 Desde que, de posse da bola, o jogador que executa o tiro livre esteja pronto a executá-lo do local exato, não lhe é mais permitido colocar a bola no solo e tornar a pegá-la, ou quicar a bola.
13.4 Durante a execução de um tiro livre, os jogadores da equipe atacante não devem tocar ou ultrapassar a linha de tiro livre.
13.5 Durante a execução de um tiro livre, os jogadores adversários devem estar a pelo menos 3m do executor. Durante a sua execução na linha de tiro livre, os jogadores da equipe defensora podem se colocar na linha da área de gol.
13.7 Se o jogo foi paralisado sem que tenha havido ações anti-regulamentares e a bola estava em poder de uma determinada equipe, o jogo é reiniciado por um tiro livre ou correspondente, executado após o apito do árbitro, do local onde se encontrava a bola no momento de paralisação e pela equipe que estava com a posse da bola.

REGRA 14 - O TIRO DE 7 METROS

14.1 Um tiro de 7 metros é ordenado nos seguintes casos:
A) Quando a infração, em qualquer parte da quadra de jogo, frustra uma clara ocasião de gol, inclusive se a comete um oficial.
B) O goleiro joga, para a sua área de gol, a bola que se encontra no solo fora da área de gol, ou retorna, com a bola controlada, da quadra para a área de gol.
C) Violaçào da própria área de gol, numa tentativa de defesa, colocando em desvantagem o jogador atacante que está com a posse da bola.
D) Lançar a bola intencionalmente para o próprio goleiro na sua área de gol.
14.2 O tiro de 7m é um lançamento direto ao gol e deve ser executado dentro dos 3 segundos após o apito do árbitro.

REGRA 15 - O TIRO DE ÁRBITRO

15.1 Um tiro de árbitro é ordenado nos seguintes casos:
A) Quando os jogadores das duas equipes cometem ações anti-regulamentares ao mesmo tempo, na quadra.
B) Quando a bola toca o teto ou objeto fixado sobre a quadra (11.2, 12.3, 13.2, 18.7c)
C) Quando o jogo é interrompido sem que tenha havido qualquer infração, e a bola não esteja em poder de nenhuma equipe.
15.2 Sem apitar o árbitro central lança a bola verticalmente para cima no local onde ela se encontrava no momento da interrupção do jogo.
Se este local está situado entre as linhas de área de gol e de tiro livre, o tiro de árbitro é executado do local mais próximo fora da linha de tiro livre.
15.3 Na execução de um tiro de árbitro, todos os jogadores, salvo um de cada equipe, devem estar pelo menos 3m do árbitro (13.1o). Os dois jogadores devem estar um de cada lado do árbitro, cada um do lado de seu próprio gol. A bola somente poderá ser jogada quando atingir o seu ponto mais alto.
Obs: Os jogadores poderão tocar, ou dominar a bola para si mesmo.

REGRA 16 - A EXECUÇÃO DOS TIROS

16.1 Antes da execução de qualquer tiro, a bola deve estar na mão do executor, e todos os jogadores devem tomar posição, de acordo com as regras do tiroem questão. * Ver todavia 16.7.
16.4 Os tiros são considerados executados, assim que a bola tenha deixado a mão do executor. * Ver todavia 12.2 e 15.3.
Durante a execução de todos os tiros, a bola deve ser lançada e não deve ser entregue, nem tocada por um companheiro de equipe.
16.7 Durante a execução de um tiro de lateral, ou de tiro livre, os árbitros não devem corrigir uma posição irregular dos adversários, se, com uma execução imediata, esta incorreção não causa nenhum prejuízo à equipe atacante. Quando esta incorreção causar prejuízo, a posição irregular deve ser corrigida.
Se os árbitros apitam ordenando a execução de um tiro, apesar da posição irregular de um adversário , este tem o direito de intervir normalmente no jogo e não pode ser punido por sua ação.

REGRA 17 - AS SANÇÕES

17.1 Uma advertência pode ser dada:
A) No caso de conduta anti-regulamentar para com o adversário (5.6, 8.4-11).
Uma advertência será dada:
B) Faltas pertinentes à conduta anti-regulamentar para com o adversário são punidas progressivamente (8.13).
C) Faltas quando o adversário está executando um tiro (16.7)
D) Conduta antidesportiva de parte do jogador ou oficial (17.11, 17.12a,c)
17.3 Uma exclusão deve ser dada nos seguintes casos:
A) Substituição irregular ou entrada na quadra de jogo anti-regulamentar.
B) Por repetidas infrações no comportamento para com o adversário, sancionado progressivamente.
C) Conduta antidesportiva repetida por parte de um jogador na quadra de jogo.
D) O jogador que não liberar imediatamente a bola quando os árbitros tomam uma decisão contra sua equipe.
E) Irregularidades repetidas quando da execução dos tiros pela equipe adversária.
Em casos excepcionais, uma exclusão pode ser dada sem advertência prévia.
17.5 Uma desqualificação será dada nos seguintes casos:
A) Entrada, na quadra de jogo, de um jogador não inscrito na súmula de jogo.
B) Irregularidades graves na conduta para com o adversário.
C) Conduta antidesportiva repetida por um oficial ou um jogador fora de quadra (17.11 e 17.12d)
D) Conduta antidesportiva grave, igualmente por parte de um oficial (17.11, 17.12b,d)
E) Depois de uma terceira exclusão de um mesmo jogador
F) Agressão fora da quadra de jogo por um jogador ou um oficial.
A desqualificação de um jogador na quadra sempre vai acompanhada de uma exclusão, ou seja, a equipe fica com menos 1 jogador por 2 minutosm podendo a equipe ser completada após esse perídodo.
17.7 Uma expulsão será dada, em caso de agressão dentro da quadra (8.15, 8.17p e 17.11) Uma expulsão considera-se uma intervenção física irregular, particularmente forte (8.15), cometida contra o corpo de um jogador, árbitro, secretário/cronometrista, oficial ou espectador.
17.11 Em caso de conduta anti-desportiva, os árbitros devem dar umaadvertência ao jogador (17.1d), encontrando-se ele dentro ou fora da quadra.
Em caso de reincidência, o jogador é excluído (17.3e) se ele se encontra na quadra. Ele é desqualificado (17.5) se encontrar-se fora dela.
O comportamento anti-desportivo de um oficial deve ser punido com advertência (17.1d) e, em caso de reincidência, com uma desqualificação. Igualmente, no segundo caso, não poderá permanecer na zona de substituições,
Por ocasião de uma conduta irregular (atitude anti-desportiva ou agressão), ocorrida durante uma interrupção de jogo ou "time-out" (paralisação do tempo de jogo), o jogo será retomado pelo tiro ordenado quando da interrupção
17.12 A conduta antidesportiva ou agressào dentro da quadra de jogo deve punir-se como se segue:
Antes do jogo:
A) No caso de conduta antidesportiva, por uma advertência (17.1d)
B) Conduta antidesportiva ou agressão, por desqualificação (17,5d,f).
Durante o intervalo:
C) No caso de conduta antidesportiva, com uma advertência (17,1d)
D) No caso de conduta antidesportiva grave ou repetida, ou agressão, por desqualificação (17,5c,d,f).
Após o jogo:
E) Relatório escrito.

REGRA 18 - OS ÁRBITROS

18.1 Cada jogo é dirigido por dois árbitros, tendo ambos os mesmos direitos. São assistidos por um secretário e um cronometrista
18.7 Em princípio, compete ao árbitro central apitar:
A) A execução do tiro de saída.
B) A execução do tiro de 7 metros.
C) A execução de todos os tiros e após a paralisação do tempo de jogo (18.11)
O árbitro de gol usará o seu apito:
D) Quando um gol tiver sido marcado (9.1).
18.11 Ambos os árbitros são encarregados e responsáveis pelo controle do tempo de jogo. Em caso de dúvida sobre a exatidão da cronometragem, a decisão caberá ao árbitro designado em primeiro lugar na convocação oficial.

REGRA 19 - O SECRETÁRIO E O CRONOMETRISTA

19.1 O secretário controla a relação dos jogadores (somente os jogadores inscritos estão qualificados) e, com o cronometrista, a entrada dos jogadores que completam sua equipe ou os jogadores excluídos.
Ele preenche a súmula, indicando os dados necessários (gols, advertências, exclusões, desqualificações e expulsões).

O CRONOMETRISTA CONTROLA:

A) O tempo de jogo; os árbitros decidem quando o cronômetro deve ser parado e quando novamente será acionado.
B) O número de jogadores e oficiais no banco de reservas.
C) Com o secretário, a entrada dos jogadores que completam as equipes.
D) A entrada e saída dos substitutos
E) A entrada dos jogadores não admitidos
F) O tempo de exclusão dos jogadores.
O cronometrista indica o final do 1º tempo e o final do jogo, com um sinal claramente audível (ver, todavia, 2.2 e 2.5).